Santa Catarina registrou o segundo caso de febre amarela em humano neste ano. Segundo a secretaria de Saúde do Estado, trata-se de um homem de 40 anos, morador de Jaraguá do Sul.
Ele e o outro homem de 47 anos, morador de São Bento do Sul, estão internados no hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, unidade de referência de infectologia em Santa Catarina.
O diagnóstico do paciente foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC) e ele não tem registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações.
Conforme o setor de vigilância, desde o início do ano, já foram encontrados nove macacos mortos em Jaraguá do Sul, todos da espécie Bugio. Os animais estavam entre os bairros Rio Cerro e Rio da Luz, zona de mata. No entanto, em apenas três foi possível coletar amostras para enviar ao laboratório na capital.
A morte de macacos em determinada área, é um dos principais indícios de circulação do vírus, servindo como um alerta. Lembrando que o macaco não é transmissor da febre amarela. A doença é transmitida por mosquitos em áreas silvestres.
Em 2019, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), registrou duas mortes por febre amarela, de moradores da mesma área.
Sintomas da doença
Os sintomas da doença são, segundo a Dive-SC:
- início súbito de febre;
- calafrios;
- dor de cabeça intensa;
- dores nas costas e no corpo;
- náuseas e vômito;
- fraqueza e cansaço;
- dor abdominal;
- pele amarelada
Prevenção
A melhor forma de prevenção contra a doença, é a vacinação que é gratuita. A secretaria de Saúde de Jaraguá do Sul, intensificou o trabalho de combate à febre amarela.
Nas chamadas zonas de mata, os técnicos da secretaria foram de casa em casa para aplicar a vacina. Entretanto, apenas de todos os esforços e campanhas realizadas, estima-se que cerca de 16 mil pessoas não tomaram a vacina.
Pessoas que tem mais de 60 anos, devem conversar com um médico ou enfermeiro antes de tomar a dose. A vacina é recomendada a partir dos nove meses.
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